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The Headlines from Amazon.
Presidente Lula de novo para 4 anos
Rolf Kellner on 31.10.2006 um 13:06 (UTC) | | | Presidente deve repensar suas relações com a mídia
Juca Varella / Agência Estado
Na noite do domingo, o presidente Lula comunicou a meia centena de repórteres que dali por diante modificaria sua relação com a imprensa, e prometeu entrevistas coletivas “a toda hora".
Ontem, o presidente reeleito concedeu entrevistas para quatro emissoras de televisão e hoje fará um pronunciamento oficial à Nação sobre o resultado das eleições. Deve conceder também uma entrevista coletiva a toda a imprensa, no Planalto.
Os novos tempos foram anunciados pelo próprio Lula na noite de domingo, segundo o jornalista Josias de Souza, em seu blog. "Vocês agora vão enjoar de tanta entrevista", disse Lula, ao grupo de jornalistas que foi ouvir a primeira manifestação do presidente reeleito.
De acordo com o jornalista, ao assumir a presidência da República, em janeiro de 2003, Lula "passou a dar de ombros para a imprensa". Durante o primeiro mandato, Lula chegou a receber críticas por evitar falar com a imprensa. A grande maioria de seus pronunciamentos ocorreu em discursos oficiais.
"O fosso entre Lula e a mídia alargou-se e aprofundou-se depois que os meios de comunicação passaram a divulgar os escândalos que permearam a gestão do presidente", afirma Josias de Souza. Para diminuir esse fosso, o presidente se compromete em trabalhar pela liberdade de imprensa.
Segundo informações do jornalista Ricardo Noblat, no último domingo, Lula teria reafirmado o compromisso com a defesa da liberdade de imprensa. "Quero aproveitar para reafirmar a todos que o meu compromisso com a liberdade e com a democracia é sagrado. Sou com prometido com a liberdade de imprensa. O Estado democrático só existe, se consolida e se fortalece com uma imprensa livre", disse Lula.
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Debate no SBT tem confronto entediante
Rolf Kellner on 20.10.2006 um 22:40 (UTC) | | | Debate no SBT tem confronto entediante
Maurício Lima/AFP
Lula e Alckmin foram mais cautelosos com eventuais exageros cometidos na Band
No debate promovido pelo SBT, ontem, houve mais enfrentamento entre os candidatos - em todos os blocos até agora, seja no de temas definidos, seja nos de perguntas de candidato para candidato.
Em vez de mostrarem projetos de governo, ficaram na agressão usando para isso a coisa pública - Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, baseando-se em números, para perguntar e replicar ao tucano, que representa a "incerteza". E o tucano Geraldo Alckmin que, insistentemente, tentou dizer que o Brasil "só andou para trás", contestando sempre os números e falando "com você que está em casa." Os candidatos, desta vez, debateram sentados.
Discutindo agricultura, saúde, segurança, economia, privatização e estatização, PCC, corrupção, estrutura de governo, os candidatos se mantiveram no "script" dos marqueteiros, usado nos horários gratuitos. Não houve nem um lance de bom humor, ou uma tirada inteligente de qualquer um deles.
Alckmin falou mais de suas realizações como governador do que as propostas para um possível governo do País. E relatou o que viu de abandono no País. Lula procurou sempre desqualificar as críticas e caracterizar seu adversário como homem de elite "para o qual só vale para o Brasil o que sai no New York Times" e "que não conhece a saúde pública, porque usa plano de saúde".
Por três vezes, nesses blocos, a jornalista mediadora teve que ser ríspida com os dois candidatos e até com a platéia. Com os postulantes à Presidência, por estourarem o tempo, inadequadamente, falando de si mesmos e de suas realizações, estourando o tempo com um certo grau de irritabilidade, nas tréplicas principalmente. Alckmin insistiu em falar com "você que está em casa" e voltou a falar no "custo" do Aerolula - a cultura do desperdício - para ser contestado por Lula.
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